quarta-feira, 11 de maio de 2011

"HELP ME!"


Estou um bocadinho cheia de ser mãe de certa gente. É que sempre fui uma triste no que toca a trabalhos escolares e afins. Sempre tive que fazer os meus e o dos outros e, agora que já nem ando na escola (acerca de dois anos), continua a minha saga.
Custa-me dizer que não quando alguém me pede ajuda, mesmo que não tenha a mínima vontade, tempo ou disposição, acabo sempre tramada. Já perdi a conta ao numero de trabalhos de escola que fiz para o meu ex (felizmente disto já me livrei). O relatório final de Licenciatura e a apresentação de defesa de estágio de um grande amigo meu também fui eu que fiz. Aquele maluco safou-se com uma grande nota à minha pala e olhem que o Curso dele era de Marketing e Gestão de Empresas. Tendo em conta que eu nunca tive isso na vida e só fiz até ao 12º ano. O resultado disso foi que ele agora está a acabar o Mestrado e adivinhem quem é que lhe fez o trabalho final!? Pois, lá me calhou. Tenho a dizer que este trabalho consistia em ler 29 páginas em inglês, mas inglês daquele empresarial (traduzindo por miúdos: INGLÊS FUDIDO) e apresentar novas técnicas de comunicação, definir os problemas e apresentar soluções. É verdade, foi um horror, mas o rapaz lá teve mais uma valente nota naquilo!
Agora, como se não me faltasse mais nada, o meu cunhado tem um primo que quer entrar na Universidade, mas como o exame de Inglês não se faz sozinho e ele não percebe grande coisa daquilo e, como se não bastasse ter aulas particulares sai caro, o que é que esta gente se lembrou?! Ah, a Sue percebe de inglês, bora lá perguntar se ela não dá umas explicações ao menino!

WTF?!

Primeiro: Eu não conheço o rapaz de lado nenhum nem nunca o vi na vida!
Segundo: Não tenho ponta de paciência para ensinar gente burra.
Terceiro: Não sou tua mãe!
Quarto: Gramática?! Mas eu tenho Curso de Inglês ou quê?!

Resultado: Passei o dia a rever a parte gramatical e a ver formas de explicar aquela merda toda de várias maneiras possíveis, para o caso do rapaz ser mesmo daqueles que não vai lá à primeira!

Parte fudenga: É que mais uma vez me esforço de graça, sem receber nada em troca!

Sou ou não sou uma alma caridosa?! --'

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