quinta-feira, 21 de abril de 2011

Compliment.


Quem não gosta de receber um elogio de vez em quando?! Eu gosto e, ultimamente, até tenho recebido alguns. Embora venham quase sempre como um abre-olhos à minha actual situação melo-dramática, do género Novela Mexicana, com um enredo que não anda nem desanda já há tempo de mais para o meu gosto e, principalmente, para o bem estar da minha sanidade mental, eu até acho que são de facto verdadeiros e com nexo!
As pessoas dizem-me que tenho de acordar para a vida, que pareço casada e mãe de três filhos e que me matam se me divorciar. Que não posso estar assim infeliz por muito mais tempo, que não me posso prender a alguém que parece não gostar de mim, que não me dá afecto e atenção. Aos olhos das pessoas sou bonita demais e tenho uma vida inteira ainda pela frente para me encontrar num precipício tão perigoso e mortal como este. Apesar de eu estar consciente de todos estes factos, as coisas não são tão fáceis de fazer acontecer como de falar. Ou se calhar somos só nós que as complicamos demais sem razão nenhuma aparente. Eu concordo com o que me foi dito, admito! Mas isto é um assunto que me deprime um pouco. Não sei se sou cobarde por não me resolver ou se sou estupidamente burra para acreditar que amanhã tudo muda e a felicidade aparece juntamente com o arco-íris sobre o céu azul e uma musica romântica como plano de fundo. Eit. Alguém me disse que sou bipolar, e se calhar sou mesmo! Pelo menos parva sou de certeza, é um facto que muito poucos (ou nenhuns) podem negar.
E eu que só queria que a minha vida se descomplicasse uma vez que fosse, em vez de só se complicar. Se calhar já é pedir muito. É como aquela vez, pelos meus anos, em que eu pedi à minha mãe umas Nike Dunk High de 190€ e ela me disse que eu só podia estar a sonhar alto. Obrigada mãe! Desde então que destruíste a minha crença na resolução de causas impossíveis. Pelo menos abriste-me as lanternas para a vida. Continuo a cair cada vez mais fundo no poço, mas graças a ti tenho luz! Ainda bem, com esta idade e o escuro é coisa que ainda me assombra. Não sei mesmo o que seria de mim sem ti.

Mais uma vez, são as tais merdas que acontecem!

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